segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quer me ferrar, se ferra junto!

Como eu disse no ultimo post, a 8ª serie não foi o melhor ano da minha vida escolar: eu estava saturado do colégio, dos professores, e da galera da minha turma. Talvez o principal fator para a minha falta de paciência fosse a própria galera da minha turma; uma galera totalmente superficial e sem escrúpulos (pelo menos comigo).
Lembro-me de uma ocasião em que uma menina chamada Sabrina, a qual eu fui a fim de ficar o ano todo, chegou pra mim no meio de uma aula chata pra caramba com uma prova da 7ª serie, pra que eu respondesse. Pois, um amigo dela estava no meio dessa prova e não sabia fazer P.N. da prova. Eu, que sempre fui bom em matemática (por incrível que pareça), comecei a responder a prova, quando me dei conta de olhar o nome do carinha que eu estava ajudando.  Quando vi o nome assinado na prova me liguei que a prova era do Thí (abreviação de Thiago) o ficante oficial da Sabrina.
Cara, aquilo acabou comigo!
 A Sabrina tava me dando mole fazia uma semana e eu de otário não me liguei que ela tava querendo algo e que não era a mesma coisa que eu queria. Sem falar que ela sabia que eu era super afim dela, eu sempre deixei isso bem claro, eu já tinha chegado nela uma ou duas vezes (sem sucesso, obviamente!).
Então... Lá estava eu com a prova do Thí na mão, e ele já na pilha esperando que a Sabrina devolve-se a prova respondida antes que a professora se tocasse da treta. Como eu não tinha muito que fazer, simplesmente escrevi de caneta tinteiro no rodapé dá pagina: “- Tenta fazer em cinco minutos o que não dava pra fazer em cinqüenta.” Então, esperei faltarem cinco minutos pra acabar o tempo da prova dele e entreguei a mesma para a Sabrina entregar pra ele.
É eu sei, o Thi não tinha culpa da canalhice da Sabrina, mas, era a única coisa que eu podia fazer na hora da raiva e foi o que eu fiz.
Sério mesmo, tanto nerd na sala, e ela tinha que pedir justo pra mim? Que nem nerd era!
Como diriam hoje em dia: Puta falta de sacanagem!
Só sei que a Sabrina quando leu o que eu havia escrito na prova, me olhou igual aqueles lobos do national geografic quando vão atacar o pescoço de uma indefesa lebre branca.
Depois desse dia, desisti de ficar com a garota citada acima e curti os últimos dias da minha insignificante presença no colégio Boa Vista.
Logo então comecei a estudar para a prova do SENAI, pois se eu não passasse seriam uns dois meses de sermão. Então optei por estudar e entrar no SENAI.

sábado, 25 de setembro de 2010

Começando a ferrar

Bom galera, como esse é meu primeiro post, e eu nunca foi bom nesse negócio de escrever, vou começar do começo (jura?).
Como eu disse na descrição lá em cima, (se você não leu deixa de preguiça e saca lá) eu sou fera em ferrar com as coisas, isso é algo no qual eu sou bom de verdade; é quase um dom.
 Não vou contar minha vida desde o início por que seria um tédio total, então vou começar a partir do final do meu ensino fundamental para o início do meu ensino médio que é quando fica claro esse meu “dom”.
Eu fiz o meu ensino fundamental no colégio Boa Vista, e não foi o que se pode dizer do auge da minha vida escolar, pra falar a verdade foi um dos piores anos da minha vida no assunto estudo, pois eu não estava com  menor saco pra estudar e detestava tudo no meu colégio, inclusive minha turma.
Perto de Novembro do ano em que eu estava na 8ª serie (9º ano como se diz hoje em dia) minha mãe me falou que eu teria que fazer uma prova pra entrar no SENAI, prova esta que eu teria um mês pra estudar e me preparar para ela.
1- Ninguém perguntou se eu queria fazer SENAI.
2-Ninguém perguntou se eu gostava de algum dos cursos que estavam disponíveis para inscrição.
Mas, mesmo assim, eu me inscrevi para a bendita prova. Na hora da inscrição tinham duas opções de curso: Vestuário e eletromecânica, como eu não tinha saco pra costurar e essas coisas todas de moda, por culpa da minha mãe que sempre trabalhou com costura e me deixou de saco cheio dessas coisas, eu resolvi me inscrever em eletromecânica.
 Eu ainda não sabia, mas essa seria uma dessas escolhas que mudam o resto da sua vida.


Amanhã continuo.